Com a pandemia de covid-19, um tema ficou mais em evidência do que nunca: a vacina.

Já faz muitos anos que o Brasil tem um bom histórico na cobertura vacinal. Porém, foram poucas as vezes que o mundo todo parou para observar o desenvolvimento de um novo imunizante, enquanto esperava ansiosamente para ter acesso a ele.

Para muitas pessoas que já pensavam em seguir carreira profissional na área da Saúde, esse foi o estímulo que faltava para considerarem trabalhar na elaboração de novas vacinas.

Mas afinal, quais são as profissões envolvidas na produção de imunizantes? Descubra a seguir!

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Conexão Mercado – Vacinas

Biomédico

Se atuar no processo produtivo das vacinas é algo do seu interesse, uma das profissões a se pensar é a Biomedicina. Durante essa graduação, os alunos estudam sobre os micro-organismos e de que forma eles atuam no organismo, além de como manejar medicamentos e vacinas para combatê-los.

Logo, em conjunto com outros especialistas, o biomédico é habilitado para o cultivo laboratorial de células e vírus; inoculando vírus utilizados nos imunizantes; acompanhando processos de fermentação; purificando antígenos e, de forma mais direta, formulando vacinas e biofármacos.

Farmacêutico

A responsabilidade de produzir uma vacina pode ser associada ao farmacêutico. E isso está correto, pois realmente é uma das profissões que atuam fortemente nesse segmento.

A graduação em Farmácia é conhecida por capacitar profissionais para desenvolver medicamentos. O processo produtivo da vacina tem muita semelhança com a formulação de novos medicamentos. Logo, o profissional formado nesse curso também sai da faculdade com esse preparo.

Ao longo dos quatro anos da graduação, são abordados aspectos específicos do processo – desde a fase de pesquisa para o desenvolvimento de remédios (que também se aplica às vacinas) até a comercialização deles. Isso significa que o farmacêutico tem uma visão abrangente dessa cadeia e está alinhado com todas as normas de biossegurança estipuladas.

Biólogo

Você provavelmente conhece (ou pelo menos já ouviu falar) do pesquisador Átila Iamarino. Ele apareceu na mídia inúmeras vezes para explicar sobre o novo Coronavírus e a vacinação. Muitos podem ter achado que ele tem uma formação diretamente relacionada à área da Saúde, mas, na verdade, ele é biólogo.

Os biólogos são profissionais muito aptos para fazer análises, estabelecer indicadores que precisam ser levantados, testes que precisam ser feitos e para interpretar os resultados. Essas habilidades são essenciais não apenas para o desenvolvimento, mas também para a testagem de novos imunizantes.

O curso de Ciências Biológicas é bastante focado em alguns aspectos que são à base do desenvolvimento de qualquer vacina: pesquisa, teste e análise. Inclusive, o Instituto Butantã é um centro de pesquisa biológica referência nacional e internacional na produção de soros hiperimunes.

Por isso, é bastante comum que esses profissionais estejam envolvidos na criação de vacinas.

Médico

Quem é formado em Medicina também pode direcionar a sua carreira para o desenvolvimento de vacinas – especialmente se optar pela Residência em Infectologia ou Imunologia.

De modo geral, os médicos estão entre os profissionais que estudam o organismo humano de maneira mais aprofundada: eles têm conhecimento sobre os órgãos e sistemas, a forma como as doenças se desenvolvem, assim como os agentes patológicos conseguem transpor as defesas do corpo. Todo esse conhecimento é de extrema utilidade para a elaboração de vacinas.

Além disso, os médicos podem contribuir tanto na fase de pesquisa quanto na etapa clínica, ou seja, quando ela começa a ser testadas.

Engenharia Química

Temos aqui um exemplo de profissão que, para quem observa de fora, parece não ter qualquer relação com a Saúde quando, na verdade, os engenheiros químicos também participam do processo produtivo de novas vacinas!

E Engenharia Química é um curso que capacita os alunos a desenvolverem e otimizarem os processos industriais necessários para que as transformações químicas, físicas e biológicas aconteçam dentro do previsto. E essa é simplesmente uma das premissas na elaboração dos imunizantes.

De forma bem resumida, podemos dizer que o engenheiro químico é o profissional com o conhecimento e ferramentas necessárias para garantir que uma nova vacina seja bem executada.

Profissionais fundamentais na cadeia da vacina

Até aqui, citamos as principais profissões envolvidas diretamente na criação de novas vacinas. Porém, depois de finalizadas e aprovadas, existem outros profissionais que são peças-chave para garantir que uma campanha de imunização seja bem-sucedida e cumpra o seu papel.

Um bom exemplo disso são os enfermeiros. Pois, normalmente, eles são responsáveis pela aplicação das doses nas unidades de saúde. E por terem contato direto com os pacientes também explicam a eles o funcionamento da vacina, o que ela vai prevenir, de que forma faz isso, quais são as possíveis reações adversas, etc. Essa orientação e segurança para quem vai ser imunizado é muito importante para a efetividade da campanha.

Temos também os profissionais da Saúde que ocupam cargos de gestão e liderança. Eles costumam atuar diretamente em toda a organização logística para garantir que o público-alvo receba a vacina, definem quais serão os grupos prioritários, como fazer para que a comunicação da campanha seja eficiente e assim por diante.

Fica bastante claro que as vacinas são resultado do esforço e dedicação de múltiplos profissionais. Cada um, dentro da sua área de atuação, pode contribuir para a erradicação de doenças.

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