Ser médico exige vocação, capacitação e, sobretudo, dedicação e a história da Medicina é repleta de grandes feitos que revolucionaram a saúde humana. Por trás das grandes revoluções, há médicos responsáveis.
Por isso, hoje trouxemos 10 médicos de sucesso para se inspirar. Os médicos desta lista são exemplos da grandeza da profissão e do que podemos compreender como sucesso.
A seguir, confira os profissionais (brasileiros e de outras nacionalidades) que revolucionaram a história com carreira com a descoberta de doenças, tratamentos e, acima de tudo, pela forma como trataram e ainda tratam seus pacientes.

1. Alexander Fleming
Alexander Fleming foi um médico escocês conhecido no mundo todo pela descoberta da penicilina em 1929. O medicamento é o primeiro antibiótico do mundo e revolucionou o tratamento de diversas doenças causadas por bactérias. É um dos remédios mais utilizados até os dias de hoje.
Antes dele, milhares de pessoas morriam de infecções que são simples de tratar atualmente, como infecções de garganta.
Na época, a descoberta de Fleming não teve o devido reconhecimento e outros pesquisadores foram quem transformaram a substância em remédio. O médico recebeu o Prêmio Nobel apenas em 1945, quando suas ideias foram materializadas ao salvar a vida de milhares de soldados durante a Segunda Guerra Mundial.
Outro fato curioso e inspirador sobre o médico é que ele não quis patentear a descoberta, para que seus conhecimentos fossem difundidos e realmente ajudassem todo o mundo. Um exemplo de Medicina por amor!
2. Carlos Chagas
O médico brasileiro, como o próprio nome nos sugere, é o responsável pela descoberta dos protozoários causadores da doença de Chagas. O médico e pesquisador também é responsável por desvendar o ciclo da infecção, o que contribuiu para as estratégias de prevenção e tratamento praticadas até os dias atuais.
Carlos Chagas recebeu diversas premiações durante sua vida, além de ter sido indicado ao Prêmio Nobel de Medicina duas vezes.
3. Drauzio Varella
O médico mais popular do Brasil não poderia ficar fora da lista. O Dr. Drauzio Varella tem uma experiência de 40 anos no tratamento de pacientes com AIDS e HIV, especialmente os homens e mulheres que vivem encarcerados.
No início dos anos 80, Drauzio publicou um artigo no jornal O Estado de São Paulo, no qual falava sobre a AIDS, a terrível novidade daquele momento. Foi sua estreia na comunicação, mas naquele período o médico já contava com uma vasta experiência em imunologia.
Os anos se passaram e ainda hoje Drauzio Varella é um dos principais nomes do país no tratamento do HIV, além de ser uma referência para a democratização da informação sobre saúde no Brasil.
4. Françoise Barré-Sinoussi
Nos anos 80, uma doença abalou o mundo e foi descoberta por Françoise Barré-Sinoussi: o HIV. A médica e seu mentor Luc Montagnier foram condecorados com o Prêmio Nobel logo depois como reconhecimento desse feito. Françoise continuou seus trabalhos no Pasteur Institute, em Paris, durante várias décadas. Hoje, a médica e pesquisadora continua ativa em iniciativas pela cura do HIV.
5. Ivo Pitanguy
O mineiro Ivo Pitanguy se formou na UFRJ e fez residência em cirurgia plástica nos EUA. Durante sua carreira, trabalhou com diversos procedimentos de cirurgia plástica e reparadora no Rio de Janeiro, sendo um dos primeiros grandes especialistas nessa área.
O médico é um dos maiores nomes em cirurgia plástica em todo mundo e atendeu mais de 50 mil pacientes. Um de seus grandes feitos foi proporcionar o acesso à cirurgia reparadora aos pacientes sem condições financeiras, na Santa Casa do Rio.
Pitanguy não só acendeu o debate sobre a gratuidade a esse tipo de procedimento como também é uma grande referência quando falamos em procedimentos estéticos, restauradores e rejuvenescedores.
6. José Eduardo Souza
Hoje parece bastante simples tratar as doenças cardiovasculares, mas nem sempre foi assim. José Eduardo Souza é um dos pioneiros nesse tipo de tratamento e foi responsável pelo primeiro exame de cateterismo realizado no Brasil, na década de 60.
Graças ao exame, que é relativamente simples, é possível observar a condição das artérias do paciente e conduzir o melhor tratamento para preservar a saúde e qualidade de vida das pessoas.
7. Nise da Silveira
A luta antimanicomial ganhou força nas últimas décadas, já que cada vez mais pensa-se no tratamento humanizado para pacientes psiquiátricos, afinal, essa questão já foi tratada de forma bem diferente no passado.
Nise da Silveira é uma das mulheres e médicas mais inspiradoras do Brasil e do mundo. Ficou internacionalmente conhecida pela luta em nome do tratamento psiquiátrico humanizado, pois durante sua vida e carreira, Nise posicionou-se contra terapias agressivas, como o eletrochoque e o confinamento.
A médica promoveu a terapia ocupacional e espaços livres, na qual as pessoas poderiam ter contato com as artes, animais e exercitar a criatividade. Sua trajetória é recheada de prêmios e condecorações. Se hoje a Medicina é mais humanizada, em parte, é graças ao trabalho de Nise.
8. Oswaldo Cruz
O Brasil e outros países próximos aos trópicos enfrentam graves problemas de saúde devido às doenças infecciosas tropicais. No início do século XX, Oswaldo Cruz foi um grande médico e pesquisador na área da infectologia e bacteriologia.
Durante sua trajetória, desenvolveu o soro antipestoso, usado no tratamento da peste bubônica. Além disso, promoveu medidas de saneamento básico, visando diminuir o número de ratos, animais cujas as pulgas são responsáveis pela transmissão da peste.
Outro grande feito do médico foi a descoberta de que a febre amarela é causada por um mosquito.
O médico ingressou na faculdade de medicina com apenas 15 anos e hoje é celebrado como um dos maiores sanitaristas e epidemiologistas do mundo.
9. Patrícia Era Bath
A cirurgia de catarata é uma das mais realizadas em todo o mundo. Se hoje é possível tratar a doença e conferir mais qualidade de vida aos pacientes, é graças à médica Patrícia Era Bath. Mulher negra, nascida no subúrbio de Nova York em 1942, cursou Medicina porque conseguiu uma bolsa na faculdade.
Além de criar um método prático, indolor e eficiente para tratar a catarata, também foi a primeira mulher a compor o Instituto de Olhos Jules Stein, situado em uma das universidades mais conceituadas do mundo, a UCLA. Além disso, tornou-se a primeira mulher a liderar um programa de pós-graduação em oftalmologia.
10. Zilda Arns
Zilda Arns foi uma importante pediatra e sanitarista brasileira. Coordenou a Pastoral da Pessoa Idosa e a Pastoral da Criança, entidades que ajudaram milhares de crianças e idosos.
Trabalhou especialmente em áreas afetadas por doenças tropicais e com pessoas em situação de miséria e desnutrição. Um de seus maiores feitos foi a criação da multimistura, uma farinha rica em nutrientes e capaz de reverter os quadros de desnutrição profunda.
Como você pode ver, há uma série de médicos de sucesso para inspirar a sua trajetória na Medicina! E se você pretende estudar na área, Medicina é na Unisa! Nossa metodologia está de acordo com as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prioriza a segurança do paciente.
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