O trabalho dos profissionais da Saúde é complexo e exige muita atenção — afinal, eles lidam com vidas e o número de incidentes que podem causar danos é grande. Foi pensando na minimização desses riscos que em 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou a Aliança Mundial para Segurança do Paciente, na qual foram definidas metas para melhorias no cuidado. Em 2009, a Aliança teve o nome alterado para Segurança do Paciente.

No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado em 2013 e estabeleceu 6 protocolos básicos para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes, eventos ou circunstâncias que podem resultar em danos desnecessários. Confira quais são!

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1. Identificação do Paciente

Este protocolo reforça a importância de identificar o paciente corretamente. Um erro nesse processo pode resultar em consequências graves, como a administração incorreta de medicamentos.

A pulseira de identificação que vemos em hospitais é uma das formas de minimizar o risco.

2. Prevenção de Úlcera Por Pressão

Pacientes que ficam deitados por muito tempo correm o risco de desenvolver úlceras por pressão (UPP) e outras lesões na pele. Além de causar dor, esses problemas dificultam a recuperação e podem gerar infecções graves. A análise preventiva diária, alguns cuidados como a alimentação, uso de apoios, e mudança de leito podem ajudar nessa questão.

3. Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos

Este protocolo refere-se aos danos causados por medicamentos tanto na prescrição quanto na aplicação. Para redução de eventos adversos, é importante atentar-se à denominação do remédio, à dosagem e à via de administração. A tecnologia e a padronização de processos auxiliam na prevenção desse tipo de incidente.

4. Cirurgia Segura

Incidentes hospitalares ocorridos em cirurgia podem ocasionar danos permanentes e até fatais. Para evitar esse tipo de problema, o protocolo instituiu um cronograma de checagem:

  • Antes da indução anestésica: confirmação das informações com o próprio paciente;
  • Antes da incisão cirúrgica: confirmação verbal do procedimento e funções com a equipe;
  • Antes do paciente sair da sala cirúrgica: contagem de compressas e instrumentos, bem como a revisão do plano de cuidado e recuperação.
  • Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde

Durante a pandemia, a importância de higienizar as mãos ficou ainda mais evidente. No ambiente hospitalar, isso é ainda mais necessário, já que o profissional lida com pacientes e doenças distintos.  

O Protocolo define os momentos principais para esse cuidado: antes e após o contato com o paciente; antes da realização de algum procedimento; após exposição a fluídos corporais; e depois do contato com áreas próximas ao paciente.

5. Prevenção de Quedas

Quedas hospitalares causam muitas consequências para os pacientes, profissionais e hospitais. Por isso, existe uma série de medidas que podem reduzir a ocorrência de casos:

  • Avaliação e identificação do risco de queda;
  • Atenção ao espaço e calçados utilizados pelos pacientes;
  • Cuidados de higiene pessoal em horário agendado;
  • Revisão de medicação e da ocorrência de quedas.

6. Especialização em Segurança do Paciente

Indicada para profissionais da área da Saúde, a Pós-Graduação em Segurança do Paciente é a solução para quem quer se manter atualizado e ser um profissional cada vez melhor. Na Unisa, o curso é oferecido na modalidade EAD e conta com a metodologia dinâmica e interativa da Universidade.

Clique aqui para saber mais sobre o curso.

Ah! Se quiser conhecer melhor os protocolos de Segurança do Paciente, a coordenadora do curso Profa. Denise Augusto da Costa Lorencette recebeu a Profa. Helen Maria Benito Scapolan Petrolino, especialista na área, no webinar Aspectos Práticos da Segurança do Paciente: Funções dos Profissionais de Saúde. Clique aqui para assistir. 

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